Para quem não conhece, o molusco contagioso é uma doença de pele causada por um vírus. Ele aparece onde a pele é mais fina e é totalmente indolor.
Tem como característica o aparecimento de pequenas bolhas que podem ser rosadas ou brancas e que são, muitas vezes, confundidas com pequenas verrugas.
O molusco contagioso afeta pessoas de todas as idades, mas, por conta do sistema imunológico ainda estar em desenvolvimento, é mais comum aparecer em crianças, geralmente até os 10 anos.
O vírus do molusco contagioso se desenvolve em climas úmidos e quentes, logo, pessoas que vivem em climas tropicais também apresentam maior probabilidade de contrair o molusco contagioso.
Pessoas com dermatite atópica; com sistema imunológico enfraquecido devido a tratamentos de outras doenças tais como, HIV ou câncer, ou que passou por algum tipo de transplante, também estão mais propensos a contrair o vírus do molusco. Assim como pessoas que participam de esportes onde há muito contato.
Mas a infecção pode acontecer de várias outras maneiras, veja algumas possibilidades:
- Através de contato físico, tocando as lesões de uma pessoa infectada;
- Utilizando roupas ou toalhas que porventura tenham sido utilizadas por alguém que possui o molusco;
- Manuseando utensílios que foram utilizados por pessoas que já possuem o molusco desenvolvido;
- Através da utilização de água que possa estar contaminada, exemplos de piscinas e hidromassagens;
- Através de relações sexuais, se o parceiro estiver contaminado e confundir a aparência com outro problema, sem dar importância ao fato.
As bolhas não surgem de imediato. Elas ficam incubadas de 2 a 8 semanas antes de aparecer na pele. Embora sejam indolores, possivelmente apresente coceira na região. E coçar não deve ser uma opção, porque o molusco pode ser removido facilmente, e se não for feito de maneira adequada, só vai piorar a situação, espalhando o vírus e aumentando a área contaminada.
Existem vários tipos de tratamento para o molusco contagioso, a maioria feita com acompanhamento médico, tais como: com uso tópico (cremes, pomadas e loções); com hidróxido de potássio (onde se quebra as células em torno do vírus para o sistema imunológico agir); envenenando as células com pedofilotoxina; raspagem da pele contaminada; congelamento das bolhas com nitrogênio líquido para posterior remoção; dentre outras.
Outra alternativa muito eficaz e que não causa dor é a aplicação do óleo essencial de melaleuca diretamente nas lesões, ou até mesmo diluído ao sabonete líquido. Sua composição antissépticas e antibacterianas ajudam a combater o vírus, diminuindo o tamanho das bolhas, gradativamente, até eliminar o molusco contagioso.